A vida existe, mas pode não ser vivida. É a indiferença. A pedra, o vegetal, o animal existem, mas são indiferentes. O homem, ao contrário, tem que actualizar a Essência e o faz na Existência. A actualização envolve a construção do seu destino. Por isso, a contradição entre livre-arbítrio e determinismo. A actuação do homem pressupõe escolha. Escolher é seleccionar, é buscar alternativas, é construir. Nesse sentido, a formação de princípios éticos muito contribuirá para uma boa escolha de nossas acções.
O EXISTENCIALISMO ESPÍRITA
Para J. P. Sartre, o indivíduo só vê Angústia e Desespero. A vida acaba com a morte. O ser é um projecto que se aniquila com a morte. Diz ele que a existência precede a essência. O homem é um ser fático e nada mais.
Para o Espiritismo, cada um de nós é um ser que extrapola Tempo e Espaço. O facto social em que nos deparamos tem uma dimensão cósmica. Somos o resultado de todas as nossas pretéritas encarnações.
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