sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Gota de água



Uma palavra de esperança a alguém

Que está à beira do abismo.

Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.

O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência...

A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.

Um olhar de ternura para quem pena na amargura.

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas de água que se perdem no imenso oceano,

mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes,

que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar,

a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.

Um abraço afectuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...

Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho repto...

Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz,

quando pensamos que o fracasso seria inevitável...

Todas essas são atitudes que embelezam a vida.

E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas de água no oceano,

responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas. Pense nisso! Sem a sua quota de honestidade,

o oceano da nobreza seria menor.

Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.

Pense nisso!!!

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo,

na construção de um edifício.

Lembre-se da minúscula gota de água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho,

A lei do retorno

"O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos ou fazemos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino."



Encontrei esta pequena historinha aqui na net e amei a sabedoria do pai ao usar a analogia com o carvão para explicar a lei do retorno. Tudo o que você faz nesta vida, em um certo momento voltará para você. Tantas vezes nos prendemos à "mágoa" e ficamos remoendo "ódio", sem nos dar conta de como nos faz mal!!! Essa foi uma lição duríssima que aprendi através de muito sofrimento... Toda vez que fazemos, ou apenas desejamos, o mal à alguém este mal volta, e geralmente com uma força muito maior. Por isso cheguei a conclusão que perdoar é divino!

Quem nos vê!?

Conta-se que, certa vez, um agricultor cujos campos não produziam, optou por roubar trigo dos seus vizinhos.

Imaginou que se retirasse um pouco de trigo de cada campo, ninguém haveria de perceber. E ele teria com que se alimentar e à família.

Quando a noite chegou, tomou da filha, uma menina de 10 anos e foi ao campo de trigo do vizinho mais próximo.

Filha, – ele sussurrou – você fica de guarda. Se enxergar alguém, me avise logo.

Mal iniciara a colheita, ouviu a garota gritar:

Papai, alguém está vendo você!

Assustado, ele olhou ao redor. Não viu ninguém. Amarrou rapidamente o trigo que recolhera e foi para o segundo campo.

Logo a criança tornou a gritar:

Papai, alguém está vendo você!

Ele parou. Não havia ninguém à vista. Amarrou o trigo roubado e rumou para o terceiro campo.

De imediato, a menina gritou:

Papai, alguém está vendo você!

Irritado, ele foi para junto da filha e falou:

Por que você fica dizendo que alguém está me vendo? Não há ninguém por perto. Ninguém nos vê.

Num murmúrio, como se temesse ser ouvida por mais alguém, a menina disse:

Há sim, papai. Deus está vendo o que você faz. Ele tudo vê. Não importa seja noite escura, sem lua. Não importa que você faça escondido. Ele vê.

Quantas vezes, em nossas vidas, temos agido como o agricultor da história?

Realizamos ações às ocultas dos olhares humanos e imaginamos que ninguém jamais saberá o que fizemos.

Assim urdimos a calúnia, enganamos o próximo, armamos intrigas.

E que dizer dos crimes contra a vida, cometidos em salas fechadas, em noites escuras? Aborto, eutanásia, violências no lar.

Ainda somos daqueles que imaginamos que o mal não tem importância, desde que ninguém saiba que o cometemos.

No entanto, embora possamos passar impunes pelas leis dos homens, que não nos descobrirão os feitos covardes, a Divina Justiça tudo vê e anota.

Um dia, de consciência desperta, haveremos de responder perante a Lei Maior por tudo o que de errado fizemos.

E a justiça da Lei determina que seja dado a cada um conforme as próprias obras.

A chaga que abrimos na alma de alguém pode lhe ser luz e renovação. Mas para nós, os causadores da dor, será sempre chaga de aflição a nos pesar na vida.

A injúria que lançamos aos semelhantes é chibata mental que nos chicoteia.

Porque cada consciência vive dentro dos seus próprios reflexos, evitemos o mal, mesmo porque todo o mal que fizermos aos outros é mal para nós mesmos.

A fé raciocinada nos revela que nenhuma ação passa despercebida, que nada é desconsiderado na contabilidade divina.

Se acreditarmos nisso, com certeza agiremos melhor, para nossa própria felicidade.





Redação do Momento Espírita, com base no cap. Alguém está vendo você, de O livro das virtudes para crianças, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira e no cap. 47 do livro Justiça divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
 

Crise

NA CRISE O MOMENTO É DE PROVA ?

ERGUE-TE E ACEITA A VIDA.

NÃO TE QUEIXES , TRABALHA.

NEM TE DESCULPAS , ORA.

O SERVIÇO DO BEM

É PAZ NO ESQUECIMENTO

ANTE AS CRISES QUE ENCONTRES,

FAZE O MELHOR QUE POSSAS.

NAS ÁRVORES PODADAS,

DEUS, MULTIPLICA OS FRUTOS.

AMA , SERVE E NÃO TEMAS,

DEUS AGIRÁ POR TI.


EMMANUEL

A Inveja

Inveja motiva as pessoas 'duas caras'

Pense bem e responda rápido: ao longo da vida, quantas pessoas falsas cruzaram seu caminho? Na verdade, não importa se faltam dedos nas mãos para concluir a soma ou se um único caso marcou sua história. Quase todos nós já fomos vítimas de alguém interesseiro em algum momento. Ao descobrir o falso, sempre nos perguntamos como fomos capazes de tanta inocência a ponto de confiar em alguém motivado pela inveja – sim, esse é o sentimento que os inspira. Pelo menos é a tese defendida por Alexandre Bez, psicólogo e especialista em relacionamentos, ansiedade e síndrome do pânico, de São Paulo. “São pessoas frustradas profissional, econômica, pessoal, intelectual e até sexualmente”, explica o terapeuta. Para ajudá-la na tarefa de afastar as pessoas de caráter duvidoso da sua vida, Bez analisou o comportamento desse tipo de gente e aponta suas principais características. A partir de agora, só cai no conto do vigário quem quiser.


O falso...

• ...Não consegue sustentar uma conversa olho no olho por muito tempo; tende a direcionar o olhar para as laterais.

• ...Apresenta um tom de pele amarelado, pois seu metabolismo não controla a produção de bile (substância amarelada que facilita a digestão e absorção de gorduras) no fígado. A regra, claro, não vale para orientais.

• ...Quando questionado se gostou de algo que você fez ou comprou recentemente, passa a vista por todos os lados e também gesticula de forma frenética ao responder.

• ...Não esboça um sorriso largo ao receber a notícia de uma vitória sua. O cumprimento vem com um aperto de mão.

• ...Sempre duvida quando a ouve narrar uma conquista pessoal ou profissional e faz isso de forma agressiva.

• ...Telefona sem parar, deixa inúmeras mensagens em sua caixa de e-mail e a chama para conversar o tempo todo, com insistência fora do comum.

• ...Muda de comportamento quando você adquire algo e ele não. Em geral, passa a agradá-la e a bajulá-la em excesso.


Quem é o invejoso

• Em geral, tem de 16 a 35 anos, pois após essa fase as pessoas tendem a assumir outras preocupações e responsabilidades.

• Pode ser pobre ou rico. A falsidade independe da classe social.

• O homem consegue ser falso por mais tempo, deseja a fortuna e a posição social do colega. Já mulher inveja a beleza e o namorado da outra.

• Não constrói nada e se aproxima de outras pessoas para subir na vida.

Tratamento

A falsidade não é uma doença, mas um distúrbio de caráter e, de acordo com o psicólogo Bez, requer acompanhamento psicológico sem medicamentos. Porém, antes disso, o paciente precisa se conscientizar de sua condição e buscar ajuda por si só.

Teste
Quer saber se um colega de trabalho é sincero? Conte algo inofensivo para ele e aguarde alguns dias. Se a história cair na boca do povo, abra os olhos com essa criatura!

Oração da Gratidão = Divaldo Pereira Franco

Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste.
Muito obrigado pelo que me dás.

Obrigado pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.
Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.


Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão
que tropeçam na multidão
que choram na solidão.

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração
porque eu seique depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!


Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
A melodia do vento nos ramos do olmeiro
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!


Obrigado pela minha voz
Mas também pela sua voz
Pela voz que canta
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!


Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade
Mãos dos adeuses
Que ficam feridas
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice
A dor
O desamor!
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!


Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados, que se não podem movimentar.

Eu oro por eles
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação
Eles também bailarão!


Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera, um ninho, um grabato de dor, um bangalô, uma casa do caminho ou seja lá o que for.

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar
Nem um tecto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar
Nem aí reclamarei.
Pelo contrário, eu te direi

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti


Pelo teu amor, obrigado senhor!

OUÇA E VEJA ESTA MENSAGEM DE DIVALDO FRANCO.


http://www.youtube.com/watch?v=OO4ro-0VSD0