quarta-feira, 29 de junho de 2011

FILOSOFIA

A Vida do ser humano é algo que ninguém no planeta Terra pode compreender a fundo, isto é, o seu eu e suas relações com tudo que o cerca, tanto de bom como de ruim que a vida oferece e que tem que decidir a melhor escolha, e como a fazer?

Para o Materialista o bom satisfaz a matéria e não ao Espírito. O acúmulo de conhecimentos fez com que o homem pudesse questionar toda a sua situação, o certo e o errado, o verdadeiro ou o mentiroso, o que serve e o que não serve, até a formação do ser criador de tudo que existe, e hoje se chama Deus. Neste sentido, a Filosofia tenta mostrar uma maneira mais viável de entender a vida, de buscar compreender o seu próprio eu, e verificar as inter-relações com a natureza, bem como as ligações com o passado e o futuro, como sempre pregou a filosofia dos que pensam de forma geral.

Intrudução - Conceito - A VIDA

A vida, como problema, afigura-se-nos a cada instante.
Perguntamos-nos: de onde viemos?
Para onde vamos?
O que estamos fazendo aqui?
Qual a essência da vida?
Por que existe a morte?
Tudo acaba com a morte?
E as respostas não são tão fáceis quanto perguntar.
Assim, para desenvolvermos o tema em epígrafe, veremos: conceito e etimologia dos termos, a vida em si mesma, a essência e a existência, a convivência com as dificuldades e a óptica espírita

Para Legrand, em seu Dicionário de Filosofia, não existe actualmente uma definição suficiente para totalizar os fenómenos (assimilação, crescimento e possibilidade de reprodução) que a experiência corrente classifique com o nome de vida.

O problema da origem da vida ainda hoje continua a ser um tema ingrato assim como o da própria vida.
À teoria religiosa da criação, o materialismo contradiz no século XX a ideia (não verificável) de uma "célula primordial", e outras diversas hipóteses (por exemplo, a panspérmia), segundo a qual "germens de vida" flutuariam permanentemente no Universo e chegariam à terra vindo de outros astros. (Legrand, 1982)

Para Lalande, em seu Vocabulário Técnico e Crítico de Filosofia, a vida é um conjunto dos fenómenos de toda a espécie (particularmente de nutrição e reprodução) que, para os seres que têm um grau elevado de organização, se estende do nascimento (ou da produção do germe) até a morte.

A Essêcia e a Existência

A COLOCAÇÃO DO PROBLEMA

A vida existe, mas pode não ser vivida. É a indiferença. A pedra, o vegetal, o animal existem, mas são indiferentes. O homem, ao contrário, tem que actualizar a Essência e o faz na Existência. A actualização envolve a construção do seu destino. Por isso, a contradição entre livre-arbítrio e determinismo. A actuação do homem pressupõe escolha. Escolher é seleccionar, é buscar alternativas, é construir. Nesse sentido, a formação de princípios éticos muito contribuirá para uma boa escolha de nossas acções.

O EXISTENCIALISMO ESPÍRITA

Para J. P. Sartre, o indivíduo só vê Angústia e Desespero. A vida acaba com a morte. O ser é um projecto que se aniquila com a morte. Diz ele que a existência precede a essência. O homem é um ser fático e nada mais.

Para o Espiritismo, cada um de nós é um ser que extrapola Tempo e Espaço. O facto social em que nos deparamos tem uma dimensão cósmica. Somos o resultado de todas as nossas pretéritas encarnações.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Dor

Tudo o que vive neste Mundo, natureza, animal,homem, sofre e, todavia, o Amor é a Lei do Universo e por amor foi que Deus formou os seres. Contradição aparentemente horrível, problema angustioso, que perturbou tantos pensadores e os levou à dúvida e ao Pessimismo.
O animal está sujeito à luta ardente pela  vida. Entre as erva do prado, as folhas e a ramaria dos bosques, nos ares, no seio das águas, por toda a parte desenrolam-se dramas ignorados.
Quanto à Humanidade, sua história não é mais que um longo
martirológio. Através dos tempos, por cima dos séculos, rola a triste melopéia dos sofrimentos Humanos.
A Dor segue os nossos passos, espreita-nos em todas as voltas do caminho. E diante desta esfinge que o fita com seu olhar estranho, o homem faz a Eterna pergunta: Por que existe a Dor?
É no que concerne, uma punição uma expiação, como o dizem alguns?
É a reparação do passado, o resgate das faltas cometidas?
Fundamentalmente considerada, a Dor é uma Lei de equilíbrio e Educação.

"O Problema do Ser do Destino e da Dor" FEB    
Léo Denis

A Evolução do Pensamento

A Evolução do Pensamento, como a evolução física dos seres e dos mundos; a compreensão do Universo se desenvolve com os progressos do espiríto humano.
Essa compreensão geral do Universo e da vida foi expressa de mil maneiras, sob mil formas diversas no passado.
A Ciência vê alargar-se, sem cessar, seu campo de exploração
A Ciência é incerta e mutável, renova-se sem cessar.
A teoria do átomo indivisil, por exemplo, que, há dosi mil anos,  servia de base à Física e à Química, é actualmente qualificada como hipótese e puro romance pelos nossos químicos mais eminentes.
Dessa maneira foi que a Ciência pôde determinar os princípios imutáveis fa Lógica e das matemáticas.
O que dizemos da Ciência poder-se-ia, igualmente, diser das Filosofias e das religiões que se têm sucedido através dos Séculos.
A Humanidade ainda criança tem de se elevar a planos Espirituais mais elevados, para seu próprio desenvolvimento Espiritual, para que seu Pensamento se torne cada vez mais delicado e puro.
"O Problema do ser. Do destino e da Dor" FEB
Léon Denis         

A Essência da Vida

ESSÊNCIA

Para Aristóteles, a essência é a substância enquanto substância primeira (ousia prote), o ser individual, matéria. O indispensável de uma coisa, a substância segunda (ousia deutera), a forma. Assim, a essência é o "fundo" do ser, metafisicamente considerado. Nesse sentido, opõe-se a acidente, elementos constitutivos de um ser por oposição às modificações superficiais, e a existência, o que é uma coisa, sua natureza, independentemente do fato de existir ou por oposição a ele.

Os Escolásticos consideram a essência: todos os elementos que, quando dados, põem como dada a coisa, sem que se possa suprimir nenhum deles. Por exemplo, o ser humano (humanitas), é a essência do indivíduo homem, tal qual é.